Poema a morte de Isabela
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva
A Vinte nove de março
Noite triste foi aquela
Nossos jornais Brasileiros
Ao mundo todo revela
A bárbara fatalidade
Da morte de Isabela
Faltando vinte e um dias
Para os seis anos de idade
Morreu em dois mil e oito
Vitima da atrocidade
Sua mãe não se consola
Seus colegas de escola
Choram e sentem saudade
No momento de fraqueza
Um ato brutal daquele
Um monstro disse que um monstro
Matou a filhinha dele
Isto o monstro planejou
O monstro só não falou
Que o monstro tinha sido ele
O Brasil todo lamenta
E sua mãe verdadeira
Peço a Deus dê força a Ana
Caroline de Oliveira
Que a dor da perda da filha
Abalou-lhe por inteira
Quem tinha uma vida linda
Morreu sem poder viver
Teve a vida interrompida
Na estrada do crescer
Deus dê coração ao monstro
Pra ele se arrepender
Não tem terceiro suspeito
Como Alexandre compôs
Se tiver terceiro e quarta
São as sombras deles dois
E os remorsos do crime
Eles sentirão depois
A palavra de Deus pede
Pra liberarmos perdão
Deus diz assim ninguém faça
Justiça com a própria mão
Quem mata dois assassinos
Também tem mau coração
A vingança e a justiça
Pertence a Deus pai dos pais
Lembre-se que Jesus morreu
Pra da vida a Barrabás
Chega de crime e vingança
Queremos amor e paz
Veja a defesa empurrando
O caso com a barriga
Se a justiça falhar
Mas a mão de Deus castiga
Um pai que tem sangue frio
E a madrasta inimiga
Quem foi que asfixiou
Quem foi que cortou a tela
Quem lhe puxou pelas mãos
E atirou pela janela
Não deu prova de quem ama
O Brasil inteiro clama
Justiça por Isabela
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