alope a beira mar
Autor poeGta
Raimundo Nonato da
silva
Suas belas pernas seu
corpo bem feito
Seus olhos bonitos sua
boca pequena
Seu cabelo longo sua
pele morena
Os seus seios duros
cada um perfeito
E seu bombom lindo com
todo respeito
Atrai-me bastante seu
jeito de andar
Você é rainha que
quero em meu lar
És princesa e musa
namorada e dama
Noiva no namora esposa
na cama
Nos dez de galope da
beira do mar
Deixe-me ser seu homem
e seja a mulher
Que eu escolhi para
minha vida
A mais desejada amada
e querida
Quero-lhe do tanto que
você quiser
Dou-lhe o que gosta se
você me der
O amor que quero para
lhe amar
Como carne e unha sem
desgarrar
Sou sua alma gemia
minha cara metade
Você é alegria eu
felicidade
Nos dez de galope da
beira do mar
Sei que nosso amor está
proibido
Você é casada e eu sou
solteiro
Você é doutora eu sou
violeiro
Você perseguida pelo
seu marido
A gente se gosta se
ama escondido
Para o povo e ele não
desconfiar
Tem gente que gosta de
cabuetar
Gente fuxiqueira gente
dedo duro
Pode atrapalhar o
nosso futuro
Nos dez de galope da
beira do mar
Minha rosa branca eu
sou o seu cravo
Se você for vida eu
sou sua alma
Eu sou paciência você
é a calma
E se for senhora serei
seu escravo
Pra lhe defender sou
guerreiro bravo
Tudo que vier irei
enfrentar
Eu gosto da paz
detesto brigar
Mais para ficar com
você eu brigo
Encaro o exercito
enfrento o perigo
Nos dez de galope da
beira do mar
Mote decassílabo
Para ter paciência
nesta vida, eu já fiz tudo isso e muito mais.
Autor poeta Raimundo
Nonato da Silva
Tomei chá de camomila
e cidreira
Na descama tentei
entrar em como
E calmantes perdi até
a soma
Pra ser calmo e
tranqüilo a vida inteira
O meu carro da vida na
carreira
Já quebrou o
cronômetro e os sinais
Seu ponteiro não mede
é incapaz
Impediu-me na hora da corrida
Para ter paciência
nessa vida
Eu já fiz tudo isso e
muito mais
Fui a traz de uma
coisa que não tinha
E nem tenho porque eu
nunca tive
Quem viver como eu não
diz que vive
Se viver uma vida como
a minha
Como trem que está
fora da linha
E um barco que ta
longe do cais
Procurei paciência
calma e paz
Veio insônia na noite
mal dormida
Para ter paciência
nessa vida
Eu já fiz tudo isso e
muito mais
Já andei sem roteiro e
sem destino
Sem ter rumo buscado sem
segredo
Uma hora coragem e
noutra o medo
Na estrada do meu eu
Pelegrino
Como quem perde o
senso e eu sem tino
Fui deixando o meu
sonho para traz
O projeto que fiz já
se desfaz
Disse adeus no momento
da partida
Para ter paciência
nessa vida
Eu já fiz tudo isso e
muito mais
Na verdade não tenho
paciência
Ansioso perdi o meu
sossego
E andando não sei
aonde chego
De esperar já perdi a
resistência
E sem calma mantive a
desistência
Desesperos trouxeram
muitos ais
Tomei ervas calmantes
naturais
Pra esquecer cada
batalha perdida
Para ter paciência
nessa vida
Eu já fiz tudo isso e
muito mais
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