Advertência e verdade que dói
Autor Raimundo Nonato da silva
Quem faz o mal sem pensar
Deveria ter noção
Porem quem bebe veneno
E se mata sem razão
Perde a alma porque fez
A própria destruição
Quem tira o próprio viver
Depois que cai na diz calma
A terra não quer o corpo
O céu não recebe a alma
Porque quando alguém se mata
O diabo é quem bate palma
Toda mulher que aborta
Não merece um bom conforto
Expulsa o seu prematuro
Concebe o filho já morto
Ainda que nasça vivo
Joga na rua ou no porto
Na superioridade
Muita gente se confia
Cuidado pra não perder
A sua supremacia
Porque o Deus que lhe deu
Poderá tomar um dia
A árvore florífera morre
As flores sofrem a ofensa
Se alguém lhe ensina o mal
Saia dele e não der crença
Faça o que Deus acha certo
E não o que o outro pensa
Nesta vida passageira
Vai-se o bom e o ruim
Morre o velho e o novo
É certo o não e o sim
Porque o que tem começo
Um dia terá seu fim
Em todo canto o sinistro
E a tragédia acontece
E quando o momento é trágico
A vitima sempre padece
O povo ver o exemplo
Mas no erro permanece
O radar do tempo tem
Técnica e equipamento
Mede a carreira da vida
Passada e comportamento
Até a velocidade
Que Deus colocou no vento
Não sou de gesticular
E nunca gostei de gesto
Quem faz isto é muito ruim
Este costume eu detesto
Gesticulação é feia
E quem faz não é modesto
O diabo também tem uma
Legião ao seu dispor
O seu exercito é maldoso
Voraz e destruidor
Onde ele se apresenta
Há medo pânico e terror
Quem não faz nada é quem vence
Mas quem trabalha padece
Faz-me lembrar do adágio
Que o mundo todo conhece
É como diz o ditado
Quem mas faz menos merece
Desafeição desamor
É mesmo que desafeto
Desadorar detestar
Acho que não é correto
Abominar é terrível
Mas somente Deus é reto
É grande a vacuidade
Que a imensidão tem
Todo espaço é avocou
Como a alma de alguém
Que não conhecem Jesus
Por ser vazia também
Há um grupo de pessoas
Que não conhecem Jesus
Não quer claro só quer treva
Quer escuro e não quer luz
E pensam que Cristo ainda
Está morto lá na cruz
Este pequeno livrinho
Vai lhe servir de lição
Fala do bem e do mal
De desonra e união
E serve ate de espelho
Numas coisas e noutras não
Nós sabemos que o joio
Simboliza o inimigo
Esta erva venenosa
Cresse sufocando o trigo
Quem não cuidar bem da messe
Pode enfrentar o perigo
Eu já tenho por certeza
A morte que me ataca
Não posso brigar com ela
Nem no tiro nem na faca
E se for brigar no murro
Ela me desce a macaca
Através do verso eu dou
Um conselho a juventude
Não zombe do pobre velho
Doente sem ter saúde
Você fazendo por ele
Deus lhe dar paz e virtude
É preciso de renuncia
Pra se fazer convenção
Ser negado do diabo
Saber amar seu irmão
Não é ser religioso
Nem crer em religião
Temos que tencionar
E planejar com cautela
Ter tendência pro trabalho
Se a vocação for bela
A vida real não é
Como ávida da novela
Não quero intermediário
No meu assunto de amor
Não gosto de alcoviteiro
E falo assim sem temor
Quem é da alcovitice
Não passa de traidor
Não vou alcunhar alguém
Nem tão pouco apelidar
A alcunha não faz bem
Quem procura quer brigar
Por causa de apelido
Já vi alguém se matar
Quem ver o perigo perto
Fala e com a mão acena
Antes de acontecer
No mundo uma triste sena
Mas quem errar se corrija
Porque se não Deus condena
Por orgulho ou egoísmo
Temos que fazer contato
Pra entre o mal e o bem
Não existir mais contato
Pro crime sair do mundo
Levando o assassinato
Não acredito em mãe dagua
Emanjar nem seu encanto
Candomblé nem bruxaria
Nem mãe e nem pai de santo
Mas sei que falso profeta
Hoje existe em todo canto
Agente ainda se encontra
Em qualquer encruzilhada
Qualquer hora ou qualquer dia
De noite ou de madrugada
Assim você saberá
Que nós não somos de nada
Padre e freira não se casam
Padecem na solidão
Um diz ser casto outra é casta
Pregam contra a relação
Por isso o mundo de hoje
Tem tanta esculhambação
Um futuro sem futuro
É o seu futuro agora
Seu coração não se alegra
Sua alma triste chora
Porque a droga maldita
Aos poucos lhe devora
Poligênia também
Não é pros homens fieis
Quem possui muitas mulheres
Esta manchando os papéis
Onde existe um prostíbulo
Eu não boto nem meus pés
Você pode estar eufórico
Repleto de alegria
Seu bem estar lhe anima
Seu clima é de euforia
Mas saiba que os prazeres
Da carne se acabam um dia
Deixe essas caramiolas
Que fantasia é mentira
É uma coisa do mal
Que o bem não admira
Doido é o homem sincero
Que no erro se atira
Saia desta iracundia
Não seja tão iracundo
Iracivel iroso irado
Propenso maldoso imundo
Saiba que ódio é do diabo
E nele eu não me aprofundo
É elícito que aconteça
O que não é permitido
É lógico que pela lei
O escândalo é proibido
Quem descer que o erro é certo
Não foi nem é convertido
Não gosto de lisonjeiro
E nem de prometedor
Quem lisonjeia de mais
É xeleléu sofredor
É corta jaca e babão
Duas classes sem valor
Tem gente que leva o tempo
Da vida a lisonjear
As lisonjas vão e vem
Sempre pensa em agradar
Baba e recebe louvor
E não deixa de babar
O homem veio na terra
Pra comprir uma missão
Um faz mal outro faz bem
E faz a execução
Só não pode é morrer antes
De aprender a lição
Quem sente saudade escreve
Para vencer a distancia
Quem tem tristeza tem dor
Quem é carente tem ancia
Quem quer usar bom perfume
Escolhe boa fragrância
Para parar um cavalo
Tem que puxar pelo o freio
Carro decendo ladeira
Só presta se tiver freio
Ou pode se acabar tudo
Mesmo encontrando bloqueio
Hipnótico é substancia
Que faz um alguém dormir
Cuidado com o sonífero
Se alguém quiser te iludir
Mesmo você sendo esperto
No sono pode cair
Aproximo-me do bem
Afasto-me do ruim
Desvio-me da tristeza
Digo não porque assim
Eu me afasto de quem
Só queria ver meu fim
No mundo de incerteza
O que era já passou
Tem gente que se orgulha
Diz eu sou é porque sou
Enquanto Deus diz assim
Foi perdido o que pensou
Tem tolo que diz assim
Eu viro eu faço e acontece
Faz tudo quanto é ruim
E no erro permanece
Lembra de fazer o mal
E do bem ele se esquece
A palavra de Deus é
Quente e entra como bala
É espada de dois Gomes
Que corta o fôlego e a fala
Quem não sabe o que dizer
Entope a boca e se cala
Lá na casa que Deus mora
Só entra quem tem respeito
Quem deixa a estrada larga
E segue o caminho estreito
O seu é um lugar santo
Ninguém vai de todo jeito
Se eu fosse autoridade
Eu faria esse decreto
Contra a mãe que faz aborto
E no ventre mata o feto
E depois lhe joga fora
Como qualquer objeto
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