Os escravos
Poeta Raimundo Nonato da Silva
Por feitores nas senzalas
Escravos foram acoitados
E por capitães do mato
Muitos foram procurados
Porem sofria bastante
Após serem capturados
Nossos irmãozinhos negros
Sofreram como animais
Que se dizem produtores
Colocados nos currais
Feitor e senhor de engenho
Eram malvados de mais
Hoje tem direitos iguais
Adeus à escravidão
Muitas pessoas lutaram
Por sua libertação
E a carta de alforria
Hoje o negro tem na mão
Viva o negro e viva o branco
Do mais velho ao infantil
Viva o índio e viva o pova
Viva também o Brasil
Quem maltrata negro e índio
Não passa de um imbecil
Adeus navio negreiro
Adeus senzala e feitor
E adeus senhor de engenho
Que foi malvado senhor
Adeus trunco adeus engenho
E capitão caçador
Adeus à escravidãoSoneto
As algemas dos coitados
Eram trancadas com cravo
Mãos e pés acorrentados
Assim viviam os escravos
Eram vitimas dos açoites
Das chibatas dos feitores
Sofrendo dias e noites
As pressões dos maus senhores
Tirando o peso do lombo
Uns fugiam pro quilombo
Pra se livrar dos maus tratos
E sem defesa legitima
Muitos se tornaram vitimas
Dos maus capitães do mato
E adeus o escravista
O escravo esta liberto
Viva o abolicionista
Hoje temos negros formados
Negro doutor ou artista
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