Joaquim Pedro
Raimundo nonato
Dizem que homem não chora
Mas Joaquim Pedro chorava
Numa festa ele sorria
Numa guerra ele brigava
Com ele tinha um segredo
Era um valente sem medo
O que viesse enfrentava
Tomava faca e revolver
Com agilidade na mão
Rasteira com as duas pernas
Ágil e com disposição
Morreu com noventa e quatro
Na vida tudo é ilusão
Foi um homem como poucos
Homem de medida e peso
Lutava com força e raça
Pra defender o indefeso
Bala não lhe acertava
E faca não o furava
E sempre saiu ileso
Um homem como este velho
Hoje poucos no mundo têm
Não tinha medo de dez
Com coragem de enfrentar cem
Nunca disse eu sou valente
E nunca temeu ninguém
Brigou na revolução
Foi um soldado guerreiro
Saiu da guerra pra roça
Trabalhou o tempo inteiro
A coisa que mais amava
Ele sempre mim falava
No exercito brasileiro
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