Poeta Raimundo Nonato

segunda-feira, 18 de junho de 2012

alope a beira mar

alope a beira mar
Autor poeGta
Raimundo Nonato da silva

Suas belas pernas seu corpo bem feito
Seus olhos bonitos sua boca pequena
Seu cabelo longo sua pele morena
Os seus seios duros cada um perfeito
E seu bombom lindo com todo respeito
Atrai-me bastante seu jeito de andar
Você é rainha que quero em meu lar
És princesa e musa namorada e dama
Noiva no namora esposa na cama
Nos dez de galope da beira do mar

Deixe-me ser seu homem e seja a mulher
Que eu escolhi para minha vida
A mais desejada amada e querida
Quero-lhe do tanto que você quiser
Dou-lhe o que gosta se você me der
O amor que quero para lhe amar
Como carne e unha sem desgarrar
Sou sua alma gemia minha cara metade
Você é alegria eu felicidade
Nos dez de galope da beira do mar

Sei que nosso amor está proibido
Você é casada e eu sou solteiro
Você é doutora eu sou violeiro
Você perseguida pelo seu marido
A gente se gosta se ama escondido
Para o povo e ele não desconfiar
Tem gente que gosta de cabuetar
Gente fuxiqueira gente dedo duro
Pode atrapalhar o nosso futuro
Nos dez de galope da beira do mar

Minha rosa branca eu sou o seu cravo
Se você for vida eu sou sua alma
Eu sou paciência você é a calma
E se for senhora serei seu escravo
Pra lhe defender sou guerreiro bravo
Tudo que vier irei enfrentar
Eu gosto da paz detesto brigar
Mais para ficar com você eu brigo
Encaro o exercito enfrento o perigo
Nos dez de galope da beira do mar



Mote decassílabo
Para ter paciência nesta vida, eu já fiz tudo isso e muito mais.
Autor poeta Raimundo Nonato da Silva

Tomei chá de camomila e cidreira
Na descama tentei entrar em como
E calmantes perdi até a soma
Pra ser calmo e tranqüilo a vida inteira
O meu carro da vida na carreira
Já quebrou o cronômetro e os sinais
Seu ponteiro não mede é incapaz
Impediu-me na hora da corrida
Para ter paciência nessa vida
Eu já fiz tudo isso e muito mais

Fui a traz de uma coisa que não tinha
E nem tenho porque eu nunca tive
Quem viver como eu não diz que vive
Se viver uma vida como a minha
Como trem que está fora da linha
E um barco que ta longe do cais
Procurei paciência calma e paz
Veio insônia na noite mal dormida
Para ter paciência nessa vida
Eu já fiz tudo isso e muito mais

Já andei sem roteiro e sem destino
Sem ter rumo buscado sem segredo
Uma hora coragem e noutra o medo
Na estrada do meu eu Pelegrino
Como quem perde o senso e eu sem tino
Fui deixando o meu sonho para traz
O projeto que fiz já se desfaz
Disse adeus no momento da partida
Para ter paciência nessa vida
Eu já fiz tudo isso e muito mais

Na verdade não tenho paciência
Ansioso perdi o meu sossego
E andando não sei aonde chego
De esperar já perdi a resistência
E sem calma mantive a desistência
Desesperos trouxeram muitos ais
Tomei ervas calmantes naturais
Pra esquecer cada batalha perdida
Para ter paciência nessa vida
Eu já fiz tudo isso e muito mais

   





Nenhum comentário:

Postar um comentário