Poeta Raimundo Nonato

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Advertência e verdade que dói

Advertência e verdade que dói
Autor Raimundo Nonato da silva

Quem faz o mal sem pensar
Deveria ter noção
Porem quem bebe veneno
E se mata sem razão
Perde a alma porque fez
A própria destruição

Quem tira o próprio viver
Depois que cai na diz calma
A terra não quer o corpo
O céu não recebe a alma
Porque quando alguém se mata
O diabo é quem bate palma

Toda mulher que aborta
Não merece um bom conforto
Expulsa o seu prematuro
Concebe o filho já morto
Ainda que nasça vivo
Joga na rua ou no porto

Na superioridade
Muita gente se confia
Cuidado pra não perder
A sua supremacia
Porque o Deus que lhe deu
Poderá tomar um dia

A árvore florífera morre
As flores sofrem a ofensa
Se alguém lhe ensina o mal
Saia dele e não der crença
Faça o que Deus acha certo
E não o que o outro pensa

Nesta vida passageira
Vai-se o bom e o ruim
Morre o velho e o novo
É certo o não e o sim
Porque o que tem começo
Um dia terá seu fim









Em todo canto o sinistro
E a tragédia acontece
E quando o momento é trágico
A vitima sempre padece
O povo ver o exemplo
Mas no erro permanece

O radar do tempo tem
Técnica e equipamento
Mede a carreira da vida
Passada e comportamento
Até a velocidade
Que Deus colocou no vento

Não sou de gesticular
E nunca gostei de gesto
Quem faz isto é muito ruim
Este costume eu detesto
Gesticulação é feia
E quem faz não é modesto

O diabo também tem uma
Legião ao seu dispor
O seu exercito é maldoso
Voraz e destruidor
Onde ele se apresenta
Há medo pânico e terror

Quem não faz nada é quem vence
Mas quem trabalha padece
Faz-me lembrar do adágio
Que o mundo todo conhece
É como diz o ditado
Quem mas faz menos merece

Desafeição desamor
É mesmo que desafeto
Desadorar detestar
Acho que não é correto
Abominar é terrível
Mas somente Deus é reto






É grande a vacuidade
Que a imensidão tem
Todo espaço é avocou
Como a alma de alguém
Que não conhecem Jesus
Por ser vazia também

Há um grupo de pessoas
Que não conhecem Jesus
Não quer claro só quer treva
Quer escuro e não quer luz
E pensam que Cristo ainda
Está morto lá na cruz

Este pequeno livrinho
Vai lhe servir de lição
Fala do bem e do mal
De desonra e união
E serve ate de espelho
Numas coisas e noutras não

Nós sabemos que o joio
Simboliza o inimigo
Esta erva venenosa
Cresse sufocando o trigo
Quem não cuidar bem da messe
Pode enfrentar o perigo

Eu já tenho por certeza
A morte que me ataca
Não posso brigar com ela
Nem no tiro nem na faca
E se for brigar no murro
Ela me desce a macaca

Através do verso eu dou
Um conselho a juventude
Não zombe do pobre velho
Doente sem ter saúde
Você fazendo por ele
Deus lhe dar paz e virtude

É preciso de renuncia
Pra se fazer convenção
Ser negado do diabo
Saber amar seu irmão
Não é ser religioso
Nem crer em religião


Temos que tencionar
E planejar com cautela
Ter tendência pro trabalho
Se a vocação for bela
A vida real não é
Como ávida da novela

Não quero intermediário
No meu assunto de amor
Não gosto de alcoviteiro
E falo assim sem temor
Quem é da alcovitice
Não passa de traidor

Não vou alcunhar alguém
Nem tão pouco apelidar
A alcunha não faz bem
Quem procura quer brigar
Por causa de apelido
Já vi alguém se matar

Quem ver o perigo perto
Fala e com a mão acena
Antes de acontecer
No mundo uma triste sena
Mas quem errar se corrija
Porque se não Deus condena

Por orgulho ou egoísmo
Temos que fazer contato
Pra entre o mal e o bem
Não existir mais contato
Pro crime sair do mundo
Levando o assassinato

Não acredito em mãe dagua
Emanjar nem seu encanto
Candomblé nem bruxaria
Nem mãe e nem pai de santo
Mas sei que falso profeta
Hoje existe em todo canto

Agente ainda se encontra
Em qualquer encruzilhada
Qualquer hora ou qualquer dia
De noite ou de madrugada
Assim você saberá
Que nós não somos de nada


Padre e freira não se casam
Padecem na solidão
Um diz ser casto outra é casta
Pregam contra a relação
Por isso o mundo de hoje
Tem tanta esculhambação

Um futuro sem futuro
É o seu futuro agora
Seu coração não se alegra
Sua alma triste chora
Porque a droga maldita
Aos poucos lhe devora

Poligênia também
Não é pros homens fieis
Quem possui muitas mulheres
Esta manchando os papéis
Onde existe um prostíbulo
Eu não boto nem meus pés

Você pode estar eufórico
Repleto de alegria
Seu bem estar lhe anima
Seu clima é de euforia
Mas saiba que os prazeres
Da carne se acabam um dia

Deixe essas caramiolas
Que fantasia é mentira
É uma coisa do mal
Que o bem não admira
Doido é o homem sincero
Que no erro se atira

Saia desta iracundia
Não seja tão iracundo
Iracivel iroso irado
Propenso maldoso imundo
Saiba que ódio é do diabo
E nele eu não me aprofundo

É elícito que aconteça
O que não é permitido
É lógico que pela lei
O escândalo é proibido
Quem descer que o erro é certo
Não foi nem é convertido


Não gosto de lisonjeiro
E nem de prometedor
Quem lisonjeia de mais
É xeleléu sofredor
É corta jaca e babão
Duas classes sem valor

Tem gente que leva o tempo
Da vida a lisonjear
As lisonjas vão e vem
Sempre pensa em agradar
Baba e recebe louvor
E não deixa de babar

O homem veio na terra
Pra comprir uma missão
Um faz mal outro faz bem
E faz a execução
Só não pode é morrer antes
De aprender a lição

Quem sente saudade escreve
Para vencer a distancia
Quem tem tristeza tem dor
Quem é carente tem ancia
Quem quer usar bom perfume
Escolhe boa fragrância

Para parar um cavalo
Tem que puxar pelo o freio
Carro decendo ladeira
Só presta se tiver freio
Ou pode se acabar tudo
Mesmo encontrando bloqueio

Hipnótico é substancia
Que faz um alguém dormir
Cuidado com o sonífero
Se alguém quiser te iludir
Mesmo você sendo esperto
No sono pode cair

Aproximo-me do bem
Afasto-me do ruim
Desvio-me da tristeza
Digo não porque assim
Eu me afasto de quem
Só queria ver meu fim


No mundo de incerteza
O que era já passou
Tem gente que se orgulha
Diz eu sou é porque sou
Enquanto Deus diz assim
Foi perdido o que pensou

Tem tolo que diz assim
Eu viro eu faço e acontece
Faz tudo quanto é ruim
E no erro permanece
Lembra de fazer o mal
E do bem ele se esquece

A palavra de Deus é
Quente e entra como bala
É espada de dois Gomes
Que corta o fôlego e a fala
Quem não sabe o que dizer
Entope a boca e se cala

Lá na casa que Deus mora
Só entra quem tem respeito
Quem deixa a estrada larga
E segue o caminho estreito
O seu é um lugar santo
Ninguém vai de todo jeito

Se eu fosse autoridade
Eu faria esse decreto
Contra a mãe que faz aborto
E no ventre mata o feto
E depois lhe joga fora
Como qualquer objeto

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