Poeta Raimundo Nonato

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Aula de consciência

Aula de consciência
Autor Raimundo nonato da silva

Querer me fazer de besta
Coisa que não admito
Tem gente que engana o feio
Quando chama de bonito
Em tudo que o povo diz
Eu mesmo não acredito

O brilho da minha luz
Já mais ficará opaca
Mesmo sem eu ser um astro
Minha estrela se destaca
Eu dou nó em pingo de água
Não bato em ponta de faca

Chegar ao objetivo
Creio que vou conseguir
Sempre dando a lição certa
Em quem quer me corrigir
Basta eu tirar de tempo
Sem da nem pra conferir

Sei que não sou favorito
E nem o mais verdadeiro
Não digo que sou segundo
Sei que só Deus é primeiro
Apesar deu ser matuto
Não me acho Beradeiro

Não como sopa de gafo
Não bebo em copo sem fundo
Não chamo besta de sábio
Nem quadrado de redondo
É tolice alguém armar
Arapuca pra Raimundo

Quem quer ser o que não é
É cego de consciência
Querer fazer sem saber
É não ter inteligência
Pode ate não ser criança
Mais tem a mesma inocência









Não tomo dinheiro a juro
Também não sou agiota
Compro pago e peço troco
O comprovante è a nota
Mamicaca é quem pensar
Que Raimundo é idiota

Conheço alguém que conversa
Algo que não se aproveita
Na hora que abre a boca
A besteira já sai feita
É só por isso que muitos
Escuta-lhe mais não respeita

A se todo mundo fosse
Realista de verdade
Se todo mundo aceitasse
A pura realidade
Já mais se alimentaria
De plano sonho e vontade

Não quero ser enganado
Nem quero enganar ninguém
E nem escondo a verdade
Temendo ofender alguém
Que prefere uma mentira
Pensando que se sai bem

Tem gente que quer fazer
Tudo que eu faço e fiz
Tem alguém que vai morrer
Sem conseguir o que quiz
Por que não enxerga um palmo
A frente do seu nariz

Conheço um tolo que pensa
Que é muito inteligente
Fala do que não conhece
Por que não é consciente
E louco é quem perde o tempo
Com esse tipo de gente





Um chapeara não pode
Dizer que é um atleta
E um professor não pode
Dizer que é um profeta
Mas tem doido que não rima
Brincando de ser poeta

Quem não gosta da verdade
Prefere ser enganado
Tem alguém que quer ser certo
Sem da fé que ta errado
Quando eu mostrar o erro
Vou ganhar um intrigado

Pare de se enganar
Estude a verdade e cresça
Eu vou falar a verdade
Mesmo que alguém se aborreça
Eu acho que muita gente
Não tem nada na cabeça

Obediência se foi
Moral sofreu um declínio
Quem tinha domínio próprio
Esta perdendo o domínio
Até prego tem cabeça
Mas não tem raciocínio

Hoje ainda existe gente
Que vive vagando ao léu
Sem saber distinguir classe
Entre o inferno e o céu
Por pensar que a cabeça
Só é pra usar chapéu

Não é uma coinscidência
Ver alguém dizendo assim
Que boi gosta de banana
E macaco come capim
Que o ruim é muito bom
E o bom é muito ruim









Tamanho não é braveza
E tipo não é coragem
O sábio escuta calado
O tolo só diz bobagem
Perde-se quando abre a boca
E diz que levou vantagem

Quando o sábio esta falando
Dando uma linda lição
O tolo se intromete
Sem ninguém da atenção
Ele fala o que não sabe
Ainda quer ter razão

Por de nada ter noção
O tolo diz heresias
Diz mal do que não conhece
E nem em si se confia
E nos outros também não
Ninguém lhe da garantia

Leigo indoto analfabeto
Gente de toda maneira
Puxando um assunto vago
Agente escuta besteira
Mas quem tem conhecimento
Só leva na braçadeira

Ouve um tempo que eu pensava
Que tinha sabedoria
Eu enganava a me mesmo
Por que de nada sabia
E aquilo que eu pensava
Não era como eu queria

Você que pensa que é astro
Estrela mito ou herói
Sonho não realizado
Vira dor que muito dói
E um ídolo de carne e osso
O tempo vem e destrói









Gente que não sabe ler
Querer discutir política
Até da religião
O tolo quer fazer critica
E o sábio em cima dele
Forma uma alto critica

O sábio aprende em silêncio
O tolo é quem muito fala
Até pra dizer sou louco
O tolo nunca se cala
O Sábio analisa o certo
Medita e nunca se a bala

A palavra ouvir dizer
Para me esta errada
Quem acha não tem certeza
Por isso eu não acho nada
Eu pensava já deixou
Alguém de cara quebrada

Quem diz o que outro diz
Ou fala a verdade ou mente
O justo condena o erro
Em quanto o tolo consente
Ouvir dizer eu pensava
Já enganou muita gente

Quem quer ser o que não é
Nem de si próprio ele gosta
E por imitar alguém
É uma pessoa oposta
A si mesmo faz pergunta
E não encontra resposta

Quem se passa por alguém
Traja se do mesmo jeito
Esta sendo quem não era
E cheio de preconceito
Com sua própria pessoa
E não merece respeito

Alguém que imita o outro
Até a voz e o andado
Esta levantando alguém
Pra ele ser derribado
Quem se acha inferior
Destrói seu próprio valor
Pra nada é capacitado

Quem não acredita em si
Destrói seu próprio valor
Sempre esta botando alguém
Como seu superior
Quem vive assim é escravo
Morre sendo inferior

Hipócrita quer elogio
E sempre alega o que faz
Detesto A bajulador
Gente assim não tem cartaz
Quem baba e quem quer babada
São filhos do satanás

A soma o que você é
Não queira imitar alguém
Por que como o pobre morre
O rico morre também
Morre o rico que tem ouro
E o pobre que nada tem

A lei do ter nunca cessa
Quanto mais tem se quer ter
Lutar para ser mais pobre
Já mais alguém vai querer
Por que as guerras do mundo
Só é atrás do poder

Na vantagem do quero ser
Cada um quer ser alguém
Até quem não pode ser
Ta querendo ser também
Só que ninguém é de nada
Por que morre e nada tem

O pequeno só tem cem
O médio diz tenho mil
O grande diz tenho tudo
Posso comprar o Brasil
Quem se confia em riqueza
Não passa de imbecil

Não tem quem saiba de nada
Foi o que eu já falei
Porém dos que menos sabem
Eu sou o que menos sei
Onde é que estou errado
Onde foi que acertei


Não vou me desacertar
Eu não sou de desacerto
Mas seu cometer um erro
Eu vou e faço concerto
Porem de um jeito ou de outro
Eu sairei do aperto

Pode ser governador
Príncipe Rei e presidente
Prefeito ou imperador
Não é melhor que agente
Quem escapar da catástrofe
Vai se acabar doente

Conheço um tipo de gente
Que baba o rico e recorre
A bajula e lambe os pés
Enche o saco como porre
E por ta perto dos grandes
Ele pensa que não morre

Sou triste e pareço alegre
Sou fraco e pareço forte
Sou besta e pareço sábio
Sou mole e procuro a sorte
Já sorri pra não chorar
Mas o futuro é a morte

Não sei se sei ninguém sabe
Não tem quem saiba de nada
Penso que sei, mas não sei.
E duvida não me agrada
Com certeza ou incerteza
Fico de cara quebrada

A sim no mundo da lua
Eu vivo de noite a dia
Desenho desanimado
No mundo da fantasia
Estou sendo sem querer
Não era o que eu queria


Nem sou novo nem sou velho
E nem sou jovem de mais
Estou na virilidade
A sim como estão meus pais
As rugas do rosto mostram
Tudo que ficou pra traz

Uma critica construtiva
Constrói bem e o mal destrói
A falsidade é um monstro
De pouco a pouco corrói
A mentira engana o tolo
Por que a verdade dói

Nascer crescer e viver
Morrer depois que se cansa
A criança o jovem o velho
Tem a morte por herança
Vai-se o velho e o jovem
Adolescente e criança

Quem arma as más em vestidas
É muito precipitado
Não reflete é imprudente
Age de um modo errado
E quando não adianta
Ele está sempre atrasado

Eleitor é desonrado
Quando o político é indigno
Quem não respeita o votante
É infame e é maligno
Só Jesus tem humildade
Só Deus é mesmo benigno

Não gosto de lisonjeiro
Detesto a bajulador
Lisonjear servilmente
É para o adulador
Que acha que o mais rico
É o seu superior

Na faculdade da vida
Ninguém chega ao doutorado
Como estudante a mim mesmo
Sempre tenho examinado
Meditando dia e noite
Pra ver onde estou errado


Não acho certo o errado
Dizer que o próximo erra
Entre o mal e o bem
Ouve e sempre haverá guerra
Todo mundo morre e fede
E se torna pó da terra

Nascer crescer e viver
Morrer depois que se cansa
A criança o jovem ou velho
Tem a morte por herança
Vai-se o velho e o jovem
Adolescente e criança

Andar correr e cansar
No trajeto da corrida
Ganhar ou perder a luta
Na caída e na subida
Cantar sorrir e chorar
Tudo faz parte da vida

Deitar dormir e sonhar
E se acordar depois
Tem um que dorme e não sonha
Já outro sonha por dois
O sonho é como uma musica
Que o dormi dor compôs

Comer beber jejuar
Todo mundo faz também
Um come e quebra o jejum
Um quer comer e não tem
Entre a fome e a fartura
Vejo mais de um alguém

Um tem e outro não tem
Um ama outro é dizamado
Se um sorrir outro chora
Um parte e outro é chegado
E o tempo vai correndo
Como um transporte vexado

Um sofre e o outro goza
Um come outra passa fome
Um se farta do que tem
Outro por não ter não come
Um tem nome e tem estrela
E outro não tem nem nome

Um é rico e outro é pobre
Um é bonito outro é feio
Um se afasta do mal
Outro se mete no meio
De pessoas sem juízo
Sei que o mundo esta cheio


O defeito é uma coisa
Que toda pessoa tem
Vê os defeitos dos outros
É um defeito também
Sem defeito só tem um
Jesus Cristo e mais ninguém

Respeito mas não concordo
Com seu pensamento incerto
Você não passa de um bobo
Que pensa que é esperto
O defeito do errado
É pensar que está certo

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