Poeta Raimundo Nonato

terça-feira, 13 de abril de 2010

Água que da vida a vida

Água que da vida a vida
Autor poeta
Raimundo Nonato da Silva

Tem gente que estrói água
Com esgoto e lava jato
Ninguém faz economia
E você oh homem ingrato
Talvez um dia procure
O que jogaste no mato

Manancial que transborda
E faz verter água fria
Água que hidrata a gente
Transforma-se em energia
Não vou te gastar de mais
Pra não me faltar um dia

A água que todos gastam
Breve poderá faltar
Ela serve pra beber
Pra lavar e cozinhar
É uma pena que os homens
Não queiram lhe preservar

Se eu fosse o presidente
Fazia uma coisa boa
Protegia mata e rio
Ilha, mar, lago, e lagoa.
E dava prisão perpetua
Para quem gasta água a toa

Como um poeta que estuda
Eu aprendi meu rapaz
O ar a água e o solo
São recursos naturais
Ela é quem da vida aos homens
Animais e vegetais

Eu queria ser a fonte
Que tem água cristalina
Pra brilhar igual a ouro
Mesmo transparente e fina
E também saciar a cede
Dos pássaros lá da campina

Já vejo fome e calor
Muita água poluída
Jardins e campos sem flores
E a vegetação despida
As árvores secas sem folhas
E os homens sem escolhas
Na natureza sem vida


Estão secando as jazidas
Ela um dia se esgota
Porque de onde se tira
E a gente nunca bota
Termina sentindo falta
E vê que foi idiota

A água doce ou salgada
Quem poder herdar que herde
Talvez o homem malvado
A si mesmo se deserde
Agente só sente falta
Do que é bom quando perde

Água que desce das nuvens
E cai no leito da terra
Da vida as árvores e as flores
Renova o verde da serra
Apague o fogo das armas
Que são usadas na guerra

Água que enfeita os rios
Os lagos e oceanos
Regue todos vegetais
Mate a cede dos humanos
Água é fonte cristalina
Dos poderes soberanos

Manancial que transborda
E faz verter água fria
Água que hidrata a gente
Transforma-se em energia
Não vou te gastar de mais
Pra não me faltar um dia

A água que todos gastam
Breve poderá faltar
Ela serve pra beber
Pra lavar e cozinhar
É uma pena que os homens
Não queiram lhe preservar

Se eu fosse o presidente
Fazia uma coisa boa
Protegia mata e rio
Ilha, mar, lago, e lagoa.
E dava prisão perpetua
Para quem gasta água a toa

Como um poeta que estuda
Eu aprendi meu rapaz
O ar a água e o solo
São recursos naturais
Ela é quem da vida aos homens
Animais e vegetais

Eu queria ser a fonte
Que tem água cristalina
Pra brilhar igual a ouro
Mesmo transparente e fina
E também saciar a cede
Dos pássaros lá da campina

Já vejo fome e calor
Muita água poluída
Jardins e campos sem flores
E a vegetação despida
As árvores secas sem folhas
E os homens sem escolhas
Na natureza sem vida

Água que o bombeiro usa
E apaga incêndio e chama
Cria aves e animais
Da vida a rosa e a rama
A natureza deveria
Algemar quem te derrama

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